A história das mulheres no agronegócio é uma narrativa de resiliência e inovação. Elas têm valor inestimável para o desenvolvimento do agro no Brasil. Mas como é ser mulher no agro? E qual é o papel que a mulher desempenha no setor? Conheça tudo sobre esse assunto a seguir!
Histórico das mulheres no agro brasilero
Na verdade, as mulheres sempre estiveram presentes no campo, mesmo que seus papéis fossem muitas vezes invisibilizados. No século XX, sua presença era principalmente nas atividades familiares e de subsistência. A industrialização e urbanização trouxeram novas oportunidades e transformações significativas.
Na década de 1970, com a Revolução Verde e a modernização agrícola, as mulheres começaram a ganhar mais visibilidade. Programas de educação e capacitação permitiram que ocupassem funções administrativas e técnicas. Nos anos 2000, elas se consolidaram em posições de liderança, gerenciando grandes propriedades e empresas.
Hoje, as mulheres são uma força crescente e indispensável no agronegócio brasileiro, liderando cooperativas e movimentos que buscam igualdade de gênero e melhores condições de trabalho. Iniciativas como o "Mulheres do Agro" são exemplos de como a colaboração fortalece sua presença no setor.
Qual foi o papel da mulher no desenvolvimento da agricultura?
Desde o início da agricultura, as mulheres desempenharam um papel crucial. Pioneiras como a engenheira agrônoma Ana Maria Primavesi revolucionaram a agricultura sustentável com técnicas inovadoras de manejo do solo.
Com a expansão da agricultura industrial, as mulheres passaram a ocupar funções técnicas e de liderança, essenciais para a inovação no campo. Hoje, continuam sendo agentes de mudança, liderando iniciativas de sustentabilidade e promovendo a diversidade, garantindo um futuro mais equilibrado para a agricultura.
Como é ser mulher no agro?
Ser mulher no agronegócio é enfrentar uma série de desafios, mas também aproveitar inúmeras oportunidades. As mulheres no agro frequentemente lidam com preconceitos de gênero e barreiras culturais que podem dificultar seu progresso. Entretanto, a resiliência e determinação têm sido fundamentais para superar esses obstáculos e conquistar seu espaço no setor.
Os desafios incluem a desigualdade de acesso a recursos, como crédito e terras, além da necessidade de provar constantemente sua competência em um ambiente predominantemente masculino. No entanto, as mulheres têm mostrado capacidade de liderança e inovação, quebrando paradigmas e estabelecendo novos padrões de excelência no agro.
Para Emily Andrade, engenheira agrônoma, as mulheres têm ganhado espaço no agronegócio. “Mais mulheres se formam em agronomia, um campo antes dominado por homens. Esposas e filhas de produtores rurais também estão mais ativas nas fazendas”, afirma.
Emily também é Especialista de Produtos Digitais para o Produtor Rural na Orbia e, na sua opinião, as mulheres se adaptam bem e inovam, trazendo uma visão mais sensível, especialmente na gestão de pessoas e sustentabilidade. “Isso torna as operações diárias mais eficientes”, opina.
“As mulheres veem claramente as vantagens das novas tecnologias na rotina da fazenda. Com atenção aos detalhes, transformam o trabalho no campo, tornando-o mais leve e produtivo. Isso aumenta a produtividade e melhora a rentabilidade das propriedades rurais”, relata a engenheira.
Mulheres e novas tecnologias pro campo
No agronegócio, as mulheres estão na vanguarda da adoção de novas tecnologias, otimizando a produção e aumentando a eficiência no campo. Com uma visão inovadora e um compromisso com a sustentabilidade, elas têm utilizado aplicativos, softwares e equipamentos avançados para transformar a maneira como trabalhamos com a terra.
Um exemplo inspirador é o uso de drones para monitoramento de culturas. As mulheres têm empregado drones para mapear áreas de plantio, identificar pragas e doenças, e monitorar a saúde das plantas.
Outra inovação significativa são os aplicativos de gestão agrícola, como o Aegro. Agricultoras utilizam essas ferramentas para gerenciar suas fazendas de forma mais eficiente, controlando desde o planejamento das safras até a gestão financeira e logística.
Mulheres na liderança do agro
A saúde financeira de uma fazenda determina não apenas sua capacidade de crescer e inovar, mas também sua resiliência em tempos de crise. Nesse contexto, as mulheres têm desempenhado um papel crucial, implementando sistemas de controle financeiro para reduzir desperdícios e aumentar a lucratividade da propriedade, por exemplo.
Elas também têm se destacado como decisoras de compra no agronegócio, influenciando diretamente a escolha de insumos e equipamentos agrícolas. Segundo a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), as mulheres representam cerca de 30% dos responsáveis pelas decisões de compra de insumos.
Além disso, muitas mulheres estão assumindo papéis de liderança em empresas familiares, onde aplicam suas habilidades administrativas para promover a sustentabilidade e o crescimento. Assim, a presença feminina na contabilidade e administração está moldando o futuro do campo, trazendo inovação e excelência para o setor.
Orbia no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio
Em busca de incentivar a atuação feminina no agro, a Orbia estará presente no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio 2024 (CNMA), evento que pretende ajudar a criar uma percepção justa sobre gênero no setor. Você sabia que, na Orbia, a maioria dos colaboradores é mulher? Considerando todas as posições, inclusive os cargos de liderança, somos feitos de 54% de mulheres.
E olha só a oportunidade para você: vamos possibilitar o resgate do ingresso do congresso através do nosso programa de pontos. Não perca a chance de participar e resgate seu ingresso para o evento.
Saiba mais em: Orbia.ag.