O agronegócio é cada vez mais tecnológico e a digitalização do comércio de grãos é uma realidade no Brasil e no mundo
Você provavelmente já ouviu, ao menos alguma vez, a expressão “Agro 5.0” e como tecnologia e inovação se tornaram características do agronegócio.
As transformações tecnológicas envolvem todos os campos do setor: desde maquinários e produtos de aplicação até a comercialização. Com elas, é possível aumentar a produtividade da safra, aumentar os lucros, diminuir os riscos de doenças e pragas, proteger a lavoura com seguros agrícolas e prevenir diversos prejuízos.
No Brasil, ainda existem muitos locais interioranos que possuem baixa ou nenhuma cobertura de internet. Porém, o progresso da instalação da rede 5G no país traz esperanças para a ampliação do Agro 5.0 em território nacional.
Mesmo com a dificuldade de acesso digital em algumas regiões, o agronegócio brasileiro já é bem tecnológico e digitalizado. O grão, que é considerado uma commodity, é um dos produtos do agro que não ficou de fora desse processo.
O barter como pagamento
O barter ou troca é uma das formas de pagamento mais antigas da sociedade humana, pois desde a era medieval há registros de como as pessoas trocavam bens de consumo por comida, água, animais etc.
No agronegócio, essa operação funciona de forma simples: o produtor entrega seus grãos como pagamento por insumos agrícolas ou maquinários para a próxima safra. O barter é muito eficiente como investimento para agricultores que possuem baixa renda para aplicar na lavoura e que, com a troca, conseguem acesso às matérias-primas necessárias.
Na Orbia, o barter na compra de insumos já é uma realidade e os clientes possuem três opções de troca na plataforma: café, soja e milho. Basta selecionar a forma de pagamento como barter e entregar seus grãos.
E até mesmo empresas automobilísticas estão percebendo o valor desse tipo de transação: em agosto de 2021, foi anunciado pela concessionária Toyota no Brasil que eles irão aceitar o pagamento em grãos de soja na compra de automóveis como a Hilux e o SW4.
A venda de grãos online
Outro ponto crucial da digitalização no mercado de commodities é a possibilidade de vender seus grãos de forma remota e online. Assim, é mais fácil expandir sua rede de vendas locais e até para outras regiões, além de conseguir fazer negociações de casa, sem a necessidade de deslocamento.
A internet conecta as pessoas às informações e, consequentemente, facilita o dia a dia de produtores e distribuidores. A competitividade comercial existe, porém com o mercado digital é possível comparar preços em diversas regiões e negociar da melhor forma.
A parceria da Bunge com a Orbia para o comércio de grãos de soja por meio da plataforma digital é uma das opções para os sojicultores facilitarem suas vendas e fazerem tudo de forma online: acompanhando as cotações das sacas em tempo real para a sua região e escolhendo a melhor negociação.
Apenas em três meses de lançamento da plataforma de venda de commodities, a Orbia conectou diversos produtores à compradores e foram comercializadas 75 mil toneladas de soja.
A função das plataformas digitais
Os canais digitais possuem duas grandes funções em todo o processo de digitalização do mercado de commodities: expandir a rede de contato dos produtores com compradores e o acesso às funcionalidades de pagamento em grãos.
É por meio das plataformas que o agricultor se conecta, dentro de sua casa, a tudo que é necessário para vender sua produção com os melhores preços e a comprar todos os insumos necessários.
Além do acesso digital, elas oferecem a segurança de dados, a avaliação em tempo real das ofertas e negociações e, claro, muitas facilidades aos produtores para realizarem suas transações de compra e venda. Conheça um pouco mais sobre como vender seus grãos de soja na Orbia.