Mais Resgatados
- Descrição
Prestador: Aginfo Engenharia Agronômica Ltda
Descrição: A eliminação de terraços e adoção do sistema de Escoamento Superficial Difuso (ESD) reduz a erosão do solo de forma drástica. São várias as razões pelas quais o sistema reduz erosão: Adoção de práticas de manejo que proporcionam maior cobertura e proteção do solo; Práticas que promovem aumento da infiltração de água no solo; Manutenção da fertilidade do solo em patamares elevados; entre outros. Porém, a eliminação dos terraços de infiltração é a principal razão do sucesso dessa tecnologia. As falhas hidráulicas, decorrentes do transbordamento dos terraços, em chuvas muito intensas, formam grandes sulcos de erosão e voçorocas. Quando associadas às enxurradas de estradas, juntas, representam a maior causa de perda de solo observada em escalas de bacias hidrográficas nas áreas agrícolas no Brasil.
Uma falácia em conservação de solo é a ideia que sistemas em nível são mais seguros. Os sistemas de plantio em nível promovem escorrimento de enxurrada ao longo do declive do terreno, pois em nível a linha de plantio ou a estrutura de represamento não conduzem enxurrada, apenas represam. Para ilustrar, consideramos uma área de 10% de declividade natural do terreno, com plantio em nível, quando o represamento em nível falha e a enxurrada não tem outra opção a não ser descer morro abaixo na declividade do terreno, o escoamento se dá no sentido do morro abaixo, no fluxo natural do terreno, portanto na maior declividade da área. Como a declividade influencia a velocidade de escoamento e a perda de solo de maneira exponencial, é de se esperar que o sistema em nível produz escorrimento de enxurrada em declividade maior que o sistema de plantio em desnível controlado, por exemplo: linhas de plantio com desnível de 2% conduzem a enxurrada a uma velocidade muito mais lenta que a enxurrada que escorre no sentido do terreno.
Adicionalmente, o sistema de terraços de infiltração, via de regra, adotado de forma inadequada, em desacordo com as recomendações técnicas feitas pela pesquisa, não apresentam segurança de funcionamento. Apenas em solos de baixo risco de erosão, que não apresentam necessidade de represamento de enxurrada pelas características do meio físico, o sistema tem função psicológica, sem nenhuma função hidráulica.
Entretanto, em solos arenosos de alto risco de erosão, com declividades mais elevadas que 5%, o sistema inadequado promove degradação acelerada dos solos através de um círculo vicioso de pobreza ambiental e econômica. O terraceamento com espaçamentos e seções de armazenamento inadequados, produzem as falhas hidráulicas, responsáveis por enormes quantidades de perdas de solo, através da energia potencial acumulada pelo represamento, que escoa de forma concentrada e rápida e permite a formação de sulcos de erosão, ravinas e voçorocas durante a ocorrência da chuva.
O círculo vicioso da pobreza se inicia na sistematização de correção das erosões das falhas hidráulicas, com raspagens de grande extensão
Benefícios: Além dos ganhos ambientais, o sistema promove ganhos econômicos importantes, devido às melhorias de traçado, controle do tráfego e da preservação das condições físicas do solo pela diminuição de pisoteio nas linhas de plantio, o que resulta em aumento de produtividade e redução de custos.
Duração: Variável
Região: Todo o Território Nacional
Condições: Variável
Descrição: A eliminação de terraços e adoção do sistema de Escoamento Superficial Difuso (ESD) reduz a erosão do solo de forma drástica. São várias as razões pelas quais o sistema reduz erosão: Adoção de práticas de manejo que proporcionam maior cobertura e proteção do solo; Práticas que promovem aumento da infiltração de água no solo; Manutenção da fertilidade do solo em patamares elevados; entre outros. Porém, a eliminação dos terraços de infiltração é a principal razão do sucesso dessa tecnologia. As falhas hidráulicas, decorrentes do transbordamento dos terraços, em chuvas muito intensas, formam grandes sulcos de erosão e voçorocas. Quando associadas às enxurradas de estradas, juntas, representam a maior causa de perda de solo observada em escalas de bacias hidrográficas nas áreas agrícolas no Brasil.
Uma falácia em conservação de solo é a ideia que sistemas em nível são mais seguros. Os sistemas de plantio em nível promovem escorrimento de enxurrada ao longo do declive do terreno, pois em nível a linha de plantio ou a estrutura de represamento não conduzem enxurrada, apenas represam. Para ilustrar, consideramos uma área de 10% de declividade natural do terreno, com plantio em nível, quando o represamento em nível falha e a enxurrada não tem outra opção a não ser descer morro abaixo na declividade do terreno, o escoamento se dá no sentido do morro abaixo, no fluxo natural do terreno, portanto na maior declividade da área. Como a declividade influencia a velocidade de escoamento e a perda de solo de maneira exponencial, é de se esperar que o sistema em nível produz escorrimento de enxurrada em declividade maior que o sistema de plantio em desnível controlado, por exemplo: linhas de plantio com desnível de 2% conduzem a enxurrada a uma velocidade muito mais lenta que a enxurrada que escorre no sentido do terreno.
Adicionalmente, o sistema de terraços de infiltração, via de regra, adotado de forma inadequada, em desacordo com as recomendações técnicas feitas pela pesquisa, não apresentam segurança de funcionamento. Apenas em solos de baixo risco de erosão, que não apresentam necessidade de represamento de enxurrada pelas características do meio físico, o sistema tem função psicológica, sem nenhuma função hidráulica.
Entretanto, em solos arenosos de alto risco de erosão, com declividades mais elevadas que 5%, o sistema inadequado promove degradação acelerada dos solos através de um círculo vicioso de pobreza ambiental e econômica. O terraceamento com espaçamentos e seções de armazenamento inadequados, produzem as falhas hidráulicas, responsáveis por enormes quantidades de perdas de solo, através da energia potencial acumulada pelo represamento, que escoa de forma concentrada e rápida e permite a formação de sulcos de erosão, ravinas e voçorocas durante a ocorrência da chuva.
O círculo vicioso da pobreza se inicia na sistematização de correção das erosões das falhas hidráulicas, com raspagens de grande extensão
Benefícios: Além dos ganhos ambientais, o sistema promove ganhos econômicos importantes, devido às melhorias de traçado, controle do tráfego e da preservação das condições físicas do solo pela diminuição de pisoteio nas linhas de plantio, o que resulta em aumento de produtividade e redução de custos.
Duração: Variável
Região: Todo o Território Nacional
Condições: Variável
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